Antigamente, o Dia de Todos os Santos era comemorado em maio, mas com o cristianismo sendo disseminado e o paganismo suprimido, o Papa Gregório III mudou a dada do Dia de Todos os Santos para dia 1º de Novembro, que ganhou sua comemoração universal no ano de 840 pelo Papa Gregório IV. A noite anterior, dia 31 de outubro, seria noite de vigília, de preparação para a festa do dia 1º. Essa vigília era chamada de All Hallow’s Eve, em português: Véspera de Todos os Santos.
A famosa lanterna de abóbora é uma adaptação norte americana do mito irlandês do Stingy Jack. Ele teria convidado o Diabo para beber com ele, mas quando este se transformou numa moeda para que a conta fosse paga, enganando o dono do bar, Jack o prendeu num crucifixo. Para ser solto, ambos firmaram um acordo de que o Diabo deixaria Jack em paz. Entretanto, ao morrer Jack foi recusado no céu e no inferno pelo pacto que fizera com o Diabo, portanto, fadado a vagar pela terra. Com dó do homem, o Diabo lhe deu nabo com carvão para servir de lanterna.
“De fato, a celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições simbólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.” Brasil Escola.