Título Original: The Gift
Título Brasileiro: O Dom
Autor (a): James Patterson e Ned Rust
Ano: 2013
Editora: Novo Conceito
Páginas: 285
Sinopse: Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos… Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor… Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty… Ou para, finalmente, matá-la.
Estamos aqui com a continuação de Bruxos e Bruxas, e nesse novo livro temos uma história mais avançada, e digo que gostei mais de O Dom do que de seu antecessor, nesse livro temos Whit e Wisty ainda enfrentando a Nova Ordem e usando seus poderes, mais evoluídos, para suas batalhas. A evolução de Wisty foi algo que percebi nesse livro, ela não se encontra mais naquele estado de constante medo como no primeiro livro, e já esta mais corajosa para certas situações, Whit continua o mesmo, corajoso e pensando racionalmente em todos os momentos.

“Olha acho que aquilo foi a coisa mais estranha que nos aconteceu até agora. Outro mistério dentro de um mistério dentro de outro mistério.” Pág. 41

Em O Dom, temos muito mais ação que no primeiro, o livro já começa com Whit correndo para salvar sua irmã de mais um novo problema, e não para por ai, até certo ponto parece que você está na correria com os irmãos, querendo se livrar da Nova Ordem tanto quanto eles, e obviamente sofrendo com eles.

Os momentos de tortura voltam com tudo nesse livro, eles assustam qualquer um que lê, como não iriam? Há momentos de raiva e confirmação, ou surpresa dependendo do leitor, temos algumas mortes também, e um final simplesmente espantoso e genial me fazendo ficar ainda mais empolgada para o terceiro livro.

Não há como não amar Wisty, representando uma adolescente comum (tirando seus poderes), o que é bem raro em alguns livros, ver uma adolescente agindo como tal, Whit também tem sua parte, agindo como o irmão mais velho que se sente responsável por todos, e também agindo como um adolescente! Isso é o que mais me agrada nos livros, em momento algum eles deixam de ser quem são.

“É tão injusto! Pelo menos minha foto de bandida é melhor que a do anuário da escola.” Pág. 207

Se você leu o primeiro livro, obviamente que deseja ler sua continuação, e não se arrependerá se o fizer, a narrativa continua do mesmo jeito que a do primeiro, mostrando os pontos de vista de Whit e Wisty, mas nesse temos outro personagem a mostrar, que não vou dizer para não acabar com a graça. Espero que vocês aproveitem esse livro tanto quanto eu.

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