Título Original: City of Lost Souls: The Mortal Instruments

Título Brasileiro: Os Instrumentos Mortais Cidade das Almas Perdidas
Autor (a): Cassandra Clare
Ano: 2013
Editora: Galera Record
Páginas: 429
Sinopse: Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro. Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele? Ou ele está realmente perdido?
Estou de volta com o quinto livro da saga Os Instrumentos Mortais, este se chamando Cidade das Almas Perdidas, e nesse livro após o grande gancho deixado em seu antecessor, temos respostas e ação, com Jace sendo ligado a Sebastian, e a Clave enfrentando um inimigo que não pode ser encontrado, Clary decide tomar o problema e suas mãos para salvar o garoto que ama.
Se você leu a saga até esse livro, já deu pra perceber que a autora não brinca com a dinâmica do livro, e tudo parece acontecer de uma vez só, uma decisão é tomada e logo é cumprida, apesar de parecer que o livro é “corrido” essa dinâmica funciona bem com Instrumentos Mortais,  nesse livro além de explicações e nossos Caçadores de Sombras descobrirem o que Sebastian quer fazer, temos também referências à outra saga de Clare, Peças Infernais.
“Pois frequentemente, quando algo precioso se perde, ao voltarmos a encontra-lo, pode não ser mais o mesmo.” Pág. 94.
No quesito dos personagens não temos grandes mudanças em suas personalidades, porém temos mais focos em Isabelle, Simon, Alec e Magnus, como já era previsto, Simon e Isabelle reatam seu romance, e de uma maneira tanto quanto inocente, afinal ela não se sente segura, achando que ele ainda ama Clare, e ele ainda luta contra sua natureza vampiresca, com medo de feri-la, e Simon ainda tem que tomar uma decisão que pode acabar com sua vida, mas salvará a de Jace se tudo der certo.
O relacionamento de Alec e Magnus ganha mais ênfase também, mostrando a relação entre os dois e como Alec lida com seu parceiro sendo imortal, e ainda temos a vampira Camille querendo “ajudar” nessa situação. Também nos é mostrado que Alec tem sofrido desde que se revelou gay a sua família, apesar evitar falar sobre, quebrando um pouco aquele ar de “sem sentimentos” que ele sempre carregava.
“Não é como uma facada da qual você pudesse me defender. São milhares de pequenos cortes de papel todos os dias.” Pág. 317.
Enquanto isso, Clary está com Jace e Sebastian, tentando descobrir o que eles planejam e maneiras de salvar de salvar Jace, em vários momentos pensando se seu plano foi ideal. Em vários momentos Clary se mostra extremamente levada por seu amor a Jace, tomando decisões extremamente irracionais e perigosas não somente para ela, mas para a Clave e para o mundo também.

Temos uma grande batalha ao fim do livro, e a descoberta de um plano que chega a ser tão terrível quanto o de Valentim, acontecimentos chocantes e momentos tristes para personagens queridos, fazem com que Cidade das Almas Perdidas seja um ótimo livro, e dê jus ao seu antecessor.