Título Original: Bloodlines
Título Brasileiro: Laços de Sangue
Autor(a): Richelle Mead
Ano: 2012
Editora: Seguinte
Páginas: 430
Sinopse: O trabalho de Sydney Sage não é nada fácil: ela e seus colegas alquimistas são os únicos a saber que os vampiros existem para além das telas de cinema – e são uma ameça real à humanidade. Para manter a ordem, eles devem impedir que esse segredo vaze e que os mortais se aproximem desses seres perigosíssimos.
Agora a paz que os Alquimistas vêm garantindo há tempos está prestes a desabar, e Sydney terá de proteger a princesa vampira Jill Dragomir, ou uma guerra pelo trono eclodirá no mundo dos vampiros e trará consequências avassaladoras para os homens.
No entanto, defender alguém que até então era alvo de seu desprezo será mais difícil do que Sydney imaginava…


Desde que o último livro de Vampire Academy, Promessa de Sangue, foi lançado (e eu, claro, li – antes de chegar ao Brasil) tenho me sentindo órfã de vampiros, da mesma maneira que me sinto órfã de bruxos após o término de Harry Potter. Felizmente, a Tia Cenourinha resolveu escrever uma série spin-off focando em outros personagens, e apesar de eu amar Rose e Dimtiri, amei a novidade e Sydney e Adrian me conquistaram rapidinho.

Quando Sydney Sage ajudou a dhampir Rose Hathaway no final de Vampire Academy, arranjou problemas com os outros Alquimistas (grupo de pessoas que dedica sua vida à esconder os vampiros dos humanos para, assim, protegê-los – os humanos, não os vampiros). Para provar que continuava a ser uma Alquismista decente, e tentando poupar a irmã da vida que ela vivia, Sydney é enviada para um trabalho maçante na California: ser a babá da princesa moroi Jill Dragomir, que será enviada à Palm Springs para fugir dos inimigos políticos que tentam mata-la. Seu objetivo é fazer com que Jill passe despercebida e cuidar para que nada de ruim lhe aconteça, pois tudo o que os Alquimistas não querem é uma guerra política vampírica acontecendo e ameaçando os humanos.

“Por que diabos vocês iam achar que a tatuagem estava me deixando mais inteligente? – perguntei”

A adorável Jill Dragomir, seu guardião, Eddie Castile e Sydney Sage são matriculados em um internato na cidade como irmãos; com eles também vai Adrian Ivashkov, por motivos que Syd ainda não compreende e está curiosa para saber. Apesar de alguns imprevistos e contratempos na adaptação, a promessa é que seja um trabalho simples e até mesmo chato. Entretanto, é claro que as coisas não acontecem como o esperado. Estranhas tatuagens feitas pelos alunos possuem particularidades que Syd resolve pesquisar a fundo, fazendo uma descoberta inacreditável e perigosa. Seu senso de dever fala mais alto, mas em quem confiar? Os Alquimistas não a levam a sério e seu superior na cidade, Keith, é desagradável e definitivamente não é confiável. Só lhe resta Adrian, mas será que o mauricinho que só quer saber de farra pode fazer algo para ajuda-la?

Tudo bem, admito que quando comecei a leitura, já sabia de muitas coisas, mas nem por isso fiquei menos surpresa ou animada com a leitura. O primeiro livro da série Bloodlines me envolveu rapidamente, e foi interessante a mudança de ponto de vista da série para a Syd, uma personagem tão interessante quanto Rose. Melhor ainda, é rever personagens que ficavam em segundo plano em VA tendo mais destaque agora.

“As maiores mudanças na história aconteceram porque as pessoas foram capazes de se livrar do que os outros lhes diziam para fazer.”

Algo que achei visível foi o amadurecimento da Richelle Mead como escritora. Quero dizer, durante a série anterior já era visível sua evolução, mas em Bloodlines isso está mais evidente. Como sempre, minha querida escritora mostrou que sabe a que veio, aproveitando os personagens e criando mini-tramas à partir da trama central. O spin-off apesar de independente da série original, faz referências à Vampire Academy e continua a trama finalizada por lá indiretamente, afinal, estão encarando uma mudança política importante e isso não pode ser ignorado.

Eu adorei Laços de Sangue e achei que foi uma ótima maneira de começar a nova série. Além de bem escrito, o trabalho editorial não tem do que reclamar. A capa bem bolada, os detalhes dos desenhos de rosa no início de cada capítulo, não vi erros de digitação e apesar de não ter lido o livro em inglês, senti que foi uma tradução bem feita.

Avaliação: