Título Original: Inkheart Título Brasileiro: Coração de Tinta Autor(a): Cornelia Funke Editora: Companhia das Letras Ano: 2008 Páginas: 456 Sinopse: Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado “Coração De Tinta”. Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de “Coração De Tinta” um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu. SKOOB
Finalmente! Tirei Coração de Tinta do canto esquecido da estante, limpei a poeira e me dispus a ler após anos de procrastinação. Nem mesmo assisti ao filme, estrelado por Brendan Fraser, achando que iria riscar da lista de livros não-lidos em breve. Ah, tolinha. Enfim, após algumas ameaças palavras de incentivo da minha amiga, resolvi encaixa-lo na #MaraTube2015 – assim não teria como escapar. Oh, bem, depois de tanta preparação e enrolação, esperava terminar o livro pensando “caramba como não li antes?” mas a verdade é que terminei mais “ah… é só isso?”.
Não me entendam mal, não é que o livro seja ruim, mal escrito ou de alguma forma desmerecedor do tempo que dediquei a ele; não. Só que eu esperava muito mais da leitura do que ela me proporcionou, minhas expectativas estavam lá no alto e não foram satisfeitas, então acabei ficando um tanto decepcionada.
“Para ela, sempre fora tão fácil se transportar para outros lugares, entrar na pele de animais e pessoas que existiam apenas no papel! Por que não naquele momento? Por que ela estava com medo. “Porque o medo mata tudo”, Mo lhe dissera um dia, “a razão, o coração e até mesmo a fantasia.””
O enredo da história é muito legal. Imagina, você que ama livros e ama ler descobrir que pode trazer personagens para o seu mundo ao ler em voz alta, porém, com um alto preço a se pagar: alguém do seu mundo deve ir para o livro. Essa é a habilidade de Mo, um livreiro gente boa e que nunca, nunca lê em voz alta para sua filha de 12 anos, Maggie, e ambos compartilham uma intensa paixão por livros. O passado de Mo, e o motivo por ele nunca ler em voz alta, acaba retornando: Capricórnio, vilão terrível que Mo retirou sem querer de um livro, deseja que Mo traga mais capangas seus para fora de seu livro. Agora, com Mo nas mãos do cruel personagem, Maggie vai se juntar com companheiros incomuns para tentar resgatar o pai.
Coração de Tinta tem muitas e muitas passagens incríveis para aqueles que amam a leitura e as palavras. Citações de livros, autores e durante a narrativa a própria Funke escreve coisas belíssimas. Aliás, bem escrito é outra característica do livro. A história é bem amarrada, os personagens bem trabalhados e pensados. Foi muito bem feito o livro, com certeza. E tem as ilustrações durante a leitura, parecem feitas à nanquim, são lindas!
Meu problema com a leitura é que ela acabou sendo cansativa e grande parte é lerdo, sem nada de fato acontecendo, sem muito agito ou aventura ou coisa do tipo. À partir do meio, o ritmo começou a ficar mais legal, ainda que eu esperasse algo mais agitado, entretanto, a leitura ficou mais dinâmica em comparação, foi só então que a leitura realmente me prendeu e finalizei o livro rapidamente depois disso. Também tive dificuldades em me aproximar dos personagens, me identificar com eles; no geral, eram apenas personagens e nada demais. Talvez seja porque, apesar de ser um livro para todas as idades, o público-alvo dele seja mais infanto-juvenil e isso acabou não condizendo muito com a minha fase atual resultando numa leitura não lá muito mágica.
“Desde que se entendia por gente, ela se lembrava desse movimento: como ele pegava um livro, passava a mão pela capa quase carinhosamente, como se fosse uma caixa repleta de preciosidades nunca antes vistas.”
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