Titulo Original: Man Repeller
Título Brasileiro: Man Repeller
Autor(a): Leandra Medine
Editora: Novo Conceito
Páginas: 256
Sinopse: Em seu primeiro livro, a badalada blogueira e queridinha do mundo fashion conta suas divertidas memórias. Com jeito insolente, uma franqueza desconcertante e fotos de seu arquivo pessoal, Leandra compartilha detalhes da noite em que perdeu a virgindade, quando esqueceu de tirar as meias soquetes brancas, e descreve o momento em que percebeu que a clutch Hermès vintage da sua avó, feita de pele de avestruz, poderia guardar muito mais do que a chave e o celular. Leandra é a prova de que não precisamos trair nosso estilo repelente nem mesmo ao procurar o vestido de noiva (que pode ser muito bem ser combinado com uma jaquetinha perfecto de organza). Exibindo as opiniões originalíssimas de uma blogueira que ganhou milhões de fãs, este livro reúne experiências divertidas e meio bizarras, uma história amor superdoce e, acima de tudo, um lembrete para celebrarmos um mundo que é feito pelas mulheres e para as mulheres.
SKOOB

Para ser sincera, até eu ler o livro eu não tinha ideia de quem Leandra Medina era, blogueira e muito menos famosa. Eu nem iria ler o livro tão cedo se minha mãe não tivesse lido antes e me indicado, dizendo que era bacana. Então, fui lá eu em busca de algumas risadas e diversão e, bem, eu não me diverti tanto assim.

O livro é interessante, Leandra é uma blogueira de moda e para quem acompanha o trabalho dela no blog Man Repeller deve ser uma leitura mais proveitosa que de alguém que nem a conheça (como eu). Desde criança ela tinha uma forte relação com roupas – e em geral significava um estilo mais exótico e diferente – e durante toda sua vida, diversos momentos foram marcados através do que ela vestia.
Leandra é extremamente honesta e verdadeira no livro, chega a ser desconcertante. Ela escreve de uma forma descontraída e despretensiosa, bem leve e fácil a leitura, apesar de às vezes ser um tanto cansativa a falação. Identifico como um traço de sua personalidade: ser essa pessoa diferente, às vezes atrapalhada e animada com as coisas, impulsiva e dramática. Ela, aliás, me lembrou um pouco a Becky Bloom, do livro da Sophie Kinsella, Delírios de Consumo de Becky Bloom – com a diferença que Becky estava até o pescoço com dívidas e Leandra não tinha esse problema.
Acabei demorando para ler o livro mais do que gostaria, exatamente por ser meio repetitivo e cansativo. Ele não é ruim, mas eu não o aproveitei tanto quanto eu achei que iria. Divertido, mas imaginei que seria ainda mais divertido. Foi um livro okay pra mim.

“Percebi rapidamente que essa minha preferência era libertadora. Por que isso não tinha me ocorrido antes? Eu era uma repelente de homens. Era tão óbvio!”

Avaliação: