SKOOB
Título Original: Just One Year
Título Brasileiro: Apenas Um Ano
Autor(a): Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 352
Sinopse: Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro. Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta. Da mesma autora dos best-sellers Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi.
Após ler Apenas Um Dia e ter adorado, embarquei ao lado de Willem em Apenas Um Ano para conhecer seu lado da viagem e como ele foi afetado pelas vinte e quatro horas com Lulu. Estou começando a achar que 1) talvez a Gayle escreva melhor sobre o ponto de vista masculino ou 2) ela se dê melhor nos segundos volumes, porque eu gostei muito mais de Apenas Um Ano que de Apenas Um Dia.
O lado do Willem ocorre um pouco diferente. Os acontecimentos do dia passado com a Lulu são contados simultaneamente com o presente dele, ao invés de recontar toda a primeira metade do primeiro livro pelo ponto de vista dele – uma atitude inteligente, seria muito tedioso reler tudo para ser honesta. A forma como isso acontece é bem aproveitada, até porque não sabemos nada de Willem a não ser o que ele conta à Ally (o que não é muito), então o passado dele também é importante para entendermos sua história. Dessa forma, temos uma narrativa com três momentos: o encontro, o presente e o passado. As três linhas contadas de forma fácil de compreender, embora a autora consiga manter um mistério incentivador ao redor do enredo.
Vá embora. Vá embora, peço em pensamento. Mas o nevoeiro é tão teimoso quanto o nevoeiro holandês. Ou talvez o meu desejo seja tão fraco quanto o sol do inverno. De qualquer maneira, ele não se vai.
Willem é um cara do mundo. Não se apega a nada e a ninguém, e parece estar fugindo do passado e dele mesmo. No fundo, ele é um tanto perturbado, que não sabe lidar com o que sente e prefere fugir de quaisquer tipos de conflitos. Apesar de demonstrar esse lado desapegado, no fundo é bem sozinho.
O universo nunca lhe dá algo sem fazê-lo pagar isso de alguma forma.
É um livro cheio de viagens e, embora pareça ser clichê o que irei dizer, ao procurar por Lulu (pelo mundo inteiro) Willem acaba se encontrando. Eu achei muito legal que ele conhece várias pessoas no decorrer de sua busca, e cada uma delas também tem uma consequência nele. Aprende um pouco mais da vida e do mundo, afinal, seu coração agora está aberto.
Foi uma leitura extremamente deliciosa. Willem é carismático e muito querido. Várias vezes queria abraça-lo e dizer que vai ficar tudo bem. Causou-me bastante empatia e ler sobre suas aventuras (pode se chamar assim) foi uma experiência ótima. E me deixou morreeeeeeeeeeeeeendo de vontade de viajar! Quem sabe eu não encontre um Willem por ai? 😉
Apesar de ser uma duologia, há um conto que se passa logo após Apenas Um Ano com a conclusão de fato da história, finalizando-a completamente. Eu andei procurando por ele, mas acho que a NC não o publicou, seja em livro ou em e-book, mas estou bastante animada para ler e acho que será bastante emocionante. O jeito vai ser ler em inglês mesmo. =P
Não, Lulu não partiu meu coração. No entanto, estou começando a pensar se, indiretamente, ela o consertou.