Em sua primeira turnê mundial como artista solo, o cantor Jackson Wang, do grupo de k-pop GOT7, passou pelo Brasil apresentando o MAGIC MAN – mostrando ao mundo o potencial artístico gigante que ele possui.

Minha aventura começa bem antes, no Meet & Greet. Eu e o pessoal que teve sorte em adquirir o pacote VIP chegamos a tarde para podermos pegar nossas pulseiras, fazer o check in e interagir antes do show.

Meet com o Jackson/©Stephan Solon

Jackson nos esperava dentro de um mini estúdio de cortinas pretas montado no salão, onde entrávamos um por um. Lá dentro, somos recepcionados por um Jackson vestido todo de preto sob uma forte luz branca, parecendo um sonho em forma de gente, o sorriso fácil no rosto denuncia a felicidade de estar em solo brasileiro (e sim, cheiroso). Tudo foi muito rápido. Eu entrei, sorrimos um para o outro, trocamos algumas palavras rápidas e tiramos a foto. Saindo do mini estúdio, recebemos um brinde: mochilinha Magic Man, crachá com cordão da tour (era pra ser autografado, mas o meu não veio 😥), moeda comemorativa com a data e cidade do show, mais duas luzinhas de prender no dedo (também escrito magic man).

Após o término das fotos individuais, fomos para o soundcheck. Jackson passou algumas músicas com o público e conversou bastante com a gente, aprendendo a falar “eu te amo pra caralho!” – algo que repetiu o tempo todo durante a noite. A energia logo ali já estava no alto! Cantamos todas as músicas junto com ele, dançamos e nos divertimos como se fosse uma festa entre amigos. E o show ainda nem havia começado!

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eu te amo pra caralho! (I fking love you!) #magicmanwouldtourinbrasil #magicmanwouldtour #jacksonwang @Jackson Wang 王嘉爾 잭슨

♬ som original – mar salles

Magic Man é um SHOW, todas as letras em maiúsculo. Com jogos de luzes sincronizados com as coreografias, Jackson não apenas canta seus maiores sucessos como também entrega visual, intensificando as emoções que ele retrata no palco de maneira teatral. É de tirar o fôlego e me manteve vidrada, absorvendo cada segundo do que acontecia em cima do palco.

© Rafael Strabelli

Jackson e o corpo de dança trocam de roupas, alteram o palco de acordo com a música e ainda chamam fãs para o palco para participarem de algumas das performances. Em “The Moment/Dead” a fã parecia até mesmo parte da equipe vestida à caráter e dançando com ele como se estivesse acostumada. A sortuda arrasou e ainda brincou com o público.

Não gostei, infelizmente, de I Love You 3000, achei que ultrapassaram limites com ele, mas prefiro não me aprofundar no assunto aqui. Entretanto, vale o lembrete: artista não é nosso amigo, nem animal no zoológico pra ficarmos tocando sem permissão.

© Rafael Strabelli

Todos os artifícios não seriam o mesmo sem o carisma contagiante de Jackson, que manteve a energia do público lá no alto ininterruptamente por praticamente três horas de performance. Durante o show, dividido em atos, ele cantou, dançou e conversou com a gente, oferecendo não apenas conselhos de vida, mas também agradecendo pela sua carreira, grato pelo trajeto que o trouxe até aqui.

Ao fim do show, numa espécie de after-party coletivo, Alok sobe ao palco como despedida e Jackson e os dançarinos pulam com a galera ao som de um set cheio de músicas brasileiras, parecendo estar em casa ali e se divertindo tanto quanto a gente. E com gostinho de quero mais, Magic Man tem fim, mas com a promessa de que Jackson irá voltar.

©Stephan Solon

Por fim, Magic Man entrega exatamente o que se propõe: um homem mágico, pronto para ter o mundo em suas mãos. Uma experiência única, expondo a dedicação e criatividade da Team Wang. Foi uma noite incrível que nem consigo traduzir da forma que gostaria em palavras. Espero poder repetir novamente

Come back to Brazil, Jackson!