Adolescência é uma fase homogênea. Você pode dizer que nunca teve infância por diversas razões, mas não que nunca foi adolescente: os hormônios estão aí para contrariá-lo. 
Pensando nesta fase tão intensa na vida de uma pessoa, o Top 5 de hoje retrata cinco filmes (dispostos aleatoriamente – não há classificações como melhor para pior ou vice-versa) aclamados pelos críticos por retratarem a adolescência de forma original e um tanto realística.

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Juno.
Assim como outras garotas, Juno interessou-se por um colega de classe e, como tão explorado em outros dramas adolescentes, o sexo fez parte do relacionamento precoce. Entretanto, de uma única e primeira relação sexual, um bebê foi formado. E Juno, em plenos dezesseis anos, decidiu que tê-lo e dar-lhe a uma família com melhores condições seria a melhor escolha.
O filme é engraçado e emocionante por diversas razões, mas principalmente pela maturidade inesperada que encontramos nos personagens. Pessoas mais jovens que são forçadas a lidar com situações inesperadas, e mais velhas que se comportam como jovens rebeldes. Em meio aos nove meses, Juno relaciona-se com a potencial família adotiva: um homem obcecado pela juventude, e uma mulher realista, permitindo que os espectadores assistam a dramas secundários como o desentendimento, o divórcio e o abandono.
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Bullying Virtual
Bullying é toda tentativa de intimidar, humilhar ou agredir alguém. Cyberbullying, é quando as ofensas e as brincadeiras de mau gosto são feitas através de aparelhos eletrônicos, tendo como principal suporte a internet. Por este meio, o anonimato facilita a ação dos valentões e aumenta o sofrimento das vítimas.
O filme Cyberbully é um exemplo claro de como as palavras podem, sim, afetar o modo como nos sentimos. Em cem minutos, o elenco conta a história de Taylor, uma menina que tem sua vida drasticamente alterada após ganhar um computador.
O motivo? A crueldade não possui razões racionais. Quem? Alguém que ela nunca imaginaria. Emocionante e inspirador, o drama nos mostra que não sabemos o que realmente se passa na cabeça de uma pessoa – e o que começou como uma simples brincadeira pode terminar em tragédia.
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As vantagens de ser invisível
Este romance conta a história de Charlie, um adolescente tímido, impopular e introspectivo que descreve a sua vida através de cartas para uma pessoa anônima, revelando seus medos, traumas e expectativas; além de explorar questões polêmicas, como o uso de drogas e a sexualidade.
Sensível e emocionante, o filme protagonizado por Logan Lerman repassa os mesmos sentimentos sentidos pelo leitor ao ler a obra que inspirou o longa-metragem. Este é um filme completo, cujo enredo não se prende somente às amizades ou ao amor, mas sim à rotina de um adolescente que precisa aprender a lidar consigo mesmo.
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10 coisas que odeio em você
Uma palavra que marcou a minha adolescência? Intensidade – a mesma palavra que marca o enredo de um clássico do cinema. Afinal, na adolescência, nos apaixonamos e nos magoamos com a mesma intensidade e frequência.
Corações apaixonados existem naturalmente, corações partidos é a sua consequência. E em 10 coisas que odeio em você, assistimos um valentão tentar conquistar a menina mais irritante – e pouco apaixonante – do colégio em troca de dinheiro. E como resultado, se apaixonar de verdade por ela.
Único, divertido, apaixonante são as palavras que descrevem a comédia romântica estrelada por Heath Ledger.
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 Hoje eu quero voltar sozinho.
Você já pensou como seria a sua vida se fosse cego? Quantas inibições, obstáculos, dificuldades enfrentaria? Leonardo sim. Na verdade, ele pondera como seria se enxergasse, vez que nunca conseguiu enxergar as cores que um dia o representariam. Entretanto, apesar de ter nascido cego e precisar da ajuda de amigos e familiares para determinadas atividades (como se barbear), ele é um adolescente como eu e você. 
E todo adolescente, um dia, questionará a sua sexualidade.
Gabriel é a porta de normalidade para Leo. Ao seu lado, Leo andará de bicicleta, irá ao cinema, acampará, será beijado, brigará com a sua melhor amiga e se apaixonará — tudo pela primeira vez.
Você possui alguma restrição quanto ao enredo? Não deveria. “Hoje eu quero voltar sozinho” é o filme mais emocionante e bem produzido do cinema brasileiro, sendo vencedor do Prêmio FIPRESCI e do Teddy Award no Festival de Berlim 2014.