Título Original: One Hundred Names
Título Brasileiro: A Lista
Autor(a): Cecela Ahern
Editora: Novo Conceito:
Ano: 2015
Páginas: 380
SKOOB
Sinopse: Kitty Logan tem 32 anos e aos poucos está perdendo tudo o que conquistou: sua carreira está arruinada; seu namorado a deixou sem um motivo aparente; seu melhor amigo está decepcionado com ela; e o principal: sua confidente e mentora está gravemente doente. Antes de morrer, Constance deixa um mistério nas mãos de Kitty que pode ser a chave para sua mudança de vida: uma relação de nomes de pessoas desconhecidas. É com base neles que Kitty deverá escrever a melhor matéria de sua carreira. Quando começa a ouvir o que aquelas pessoas têm a dizer, Kitty aos poucos descobre as conexões entre suas histórias de vida e compreende por que foi escolhida para dar voz a elas.


Eu gosto bastante dos livros da Cecelia, e só a sinopse de A Lista já me pareceu bastante promissora. Não estava errada. Cecelia fez novamente: me fez chorar, refletir e me divertir com a leitura.

“Quando uma pessoa querida morre, sentimos algo diferente. A ausência dessa pessoa dói a cada segundo do dia.”

A Lista segue as semanas seguintes à morte de Constante, melhor amiga e mentora de Katherine Logan, uma jornalista que vem enfrentando as consequências de uma matéria (super)precipitada que foi ao ar e estragou a vida de uma pessoa inocente. Se corroendo com a culpa e sofrendo a perda da amiga, Kitty se envolve com os preparativos de uma edição especial da revista de Constante, se dedicando a escrever uma matéria que Constante gostaria de ter escrito. O problema é que a única coisa que a amiga deixou como instrução é uma lista com cem nomes, nada mais. Seus próximos dias são preenchidos com a procura pelas pessoas da lista e o quebra-cabeças em saber o que elas possuem em comum, além de se esforçar para se mostrar digna de continuar trabalhando na revista da amiga e encontrar novamente quem ela realmente é.

“As pessoas que não se consideram interessantes normalmente são as que mais são interessantes.”

Com uma narrativa fluída, feita em terceira pessoa, A Lista é um livro cheio de reflexões, ao abordar não apenas os problemas de Kitty, mas também as histórias de alguns dos nomes deixados por Constance na Lista. Cecelia nos estimula a pensar sobre nós mesmos, sobre como a nossa vida e escolhas afetam as outras, como podemos admitir e nos arrepender de nossos erros e nos esforçar para que ele não se repita ao aprendermos com ele.
Claro que, sendo um livro da Ahern, não poderia deixar de contar com aquele toque da magia. De maneira sútil e graciosa, Cecelia acrescenta ao livro aquele brilho que nos faz pensar se é destino, ou se há algo além da nossa vida que não podemos explicar.

“Só queria que você soubesse que você fez a coisa mais legal que alguém já fez por mim, e não consigo entender o motivo, porque o que eu fiz com você foi a pior coisa que alguém poderia fazer, e terei de conviver com isso pelo resto da minha vida.”

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