Oi, oi, gente, tudo bom com vocês?
A postagem de hoje faz parte de uma proposta da
Editora LeYa que eu achei super bacana e decidi participar. A editora lança agora em setembro
Willow, um livro que conta a história da personagem-título, cujos pais falecem em um acidente de carro, no qual a menina estava guiando. “
Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade.” Sinopse interessante, né? Mal posso esperar para começar a leitura, o livro está aqui pedindo para ser lido! Mas não estou aqui para falar apenas da minha vontade de ler o livro. A proposta é escrever sobra a
culpa na literatura.
Quando parei para pensar sobre o tema, confesso que me deu um branco total. Quais personagens e quais tramas tratavam sobre a culpa? Foi então que me lembrei de Garota Exemplar. Eu ainda não li o livro, mas a Pri já leu e até já resenho aqui no blog (pode conferir aqui). De qualquer forma, Garota Exemplar é uma boa para começar esta postagem, pois o enredo é a dúvida da culpa. Amy, a tal garota exemplar, desaparece e seu marido, Nick, é o suspeito por fazê-la desaparecer, ou pior: tê-la assassinado. É uma trama policial envolvente que gira em torno da culpabilidade ou não de Nick; que no decorrer da narrativa vai dando pistas e deixa nas mãos do leitor até o momento da revelação dos fatos. É um tipo diferente da culpa que Willow sente, mas achei que seria interessante citar o livro aqui, pois se encaixa na proposta.
Seguindo a linha do livro da LeYa, tem o segundo livro da trilogia Divergente, Insurgente. Para quem não leu/não assistiu o primeiro livro/filme, Divergente, não se preocupe que não vou dar spoilers, apenas quem sabe vai entender o que estou falando. Em Insurgente, Tris Prior, a protagonista, precisa lidar com o sentimento de culpa pelos seus atos do primeiro livro. Muita coisa aconteceu, pessoas morreram e ela fez coisas; é atormentada pelas consequências de suas ações. É o tipo de situação em que a pessoa se pergunta “E se?”. Se tivesse feito algo, um passo apenas diferente, o resultado teria sido o mesmo? Imagino que poucas pessoas por ai tenham seus parceiros dados como desaparecidos e então se tornam alvo da polícia, então imagino que esse tipo de culpa, a culpa do “E se?”, seja o tipo mais comum que nós sentimos. Culpa por fazer algo, culpa por não agir. É algo da natureza humana se perguntar se as coisas poderiam ter sido diferentes, se você poderia ter feito algo para mudar.
Poderia citar outros livros e personagens que lidam com a culpa, mas não quero me estender e fazer um post cansativo. Por isso, fecharei a publicação não com um livro, mas com um autor que admiro demais e tenho paixão por seus títulos:
Carlos Ruiz Zafón. Você que acompanha o blog e as redes sociais já deve saber que nutro um amor avassalador por suas obras. O que mais me impressiona no autor é sua habilidade em construir certos personagens antagonistas. São aqueles vilões que, ao chegar no final da leitura, você não sente ódio ou medo, mas
pena, pois foram vítimas de situações extremas que saíram do controle e os tornaram o que são. É algo tão bem feito, bem montado, é uma surpresa descobrir como tudo começou ou se deu. Dois, em especial, cujos títulos de livros, me desculpem, não irei citar pois não quero estragar a leitura de primeira viagem, foram trabalhados em cima do sentimento de culpa da personagem. Passaram por situações tão intensas que as personagens deixaram de ser elas mesmas e passaram a ser o vilão da história. Por vezes, e infelizmente, vilões sem volta. Você só descobre isso no final, mas é o que guia a trama toda. Simplesmente incrível.
E vocês, quais livros ou personagens conhecem que precisam lidar com a culpa (ou a falta dela) de alguma forma? Deixem aqui nos comentários suas indicações!
Willow está em pré-venda na Saraiva.