Título Nacional: Se Eu Ficar
Direção: R.J.Cutler
Ano: 2014
Duração: 1h46min
Elenco: Chloe Grace Moretz, Mireille Enos, Joshua Leonard, Jamie Blackley, Stacy Keach, Liana Liberato, Jakob Davies, Aisha Hinds.
Sinopse:A trama envolve uma escolha de Mia (Chloë Grace Moretz), que deve optar entre uma carreira artística em Nova York e seu relacionamento em Oregon. Entretanto, após sofrer um acidente que a deixa em coma e tira a vida de seus pais, ela se vê diante de uma decisão ainda mais complicada: narrando de um espaço entre a vida e a morte, Mia passa a relevar se prefere continuar a vida ou encerrar sua história por ali.
Trailer:
Após minha decepção com o livro (leia a resenha), fui assistir a Se Eu Ficar sem esperar muito, mas na esperança de que fosse melhor que o livro de alguma forma, já que o trailer conseguiu extrair alguma emoção. Realmente, a história se encaixou melhor como filme, embora ainda não entenda o porquê de tanta comoção acerca de Se Eu Ficar. Ainda tenho a sensação de que falta alguma coisa.
O filme é legal. Não achei muito intenso e nem muito emotivo, uma evolução do que achei do livro, que achei mecânico e seco; até derramei algumas lagriminhas em uma cena (mais por mim que pelo acontecido, mas okay). Concluo que o problema deve estar na história, na falta de algum elemento que dê a liga necessária para que as emoções emerjam e haja aquela conexão com quem lê/assiste. Chego a ficar incomodada ao pensar, porque não consigo identificar o que exatamente falta, é como uma coceira no cérebro quando tentamos nos lembrar de algo que a gente sabe que sabe. Entende?
Uma coisa que é fato é que o filme foi muito bem feito. Tem uma fotografia muito bonita, os enquadramentos e movimentos de câmera; a trilha sonora, então, ficou IN-CRÍ-VEL. Foi uma adaptação feliz e bem feita, bem fiel ao livro. As mudanças que ocorreram foram para melhorar, ajudaram a ter uma carga emocional maior que a do livro, ficar mais… impactante algumas coisas. A atuação também não foi ruim. Jamie Blackley, que interpreta Adam, foi um achado. Super simpático e carismático, fez jus ao personagem e arrasou como líder de uma banda de rock. No geral, as atuações foram boas. A mãe da Mia não me convenceu muito, achei meio forçada, e para ser honesta, não achei a atuação da Chloe Grace Moretz, a Mia, grande coisa. Aliás, poderia até ter sido melhor, mais intensa. Talvez seja a própria personagem, não sei, mas ficou limitada.
O filme assim como o livro tem a alteração de cenas com momentos do presente com flashbacks para momentos na vida de Mia. É um pouco cansativo, na verdade, esse vai e volta. Não há um aproveitamento muito bom da emoção das cenas com isso; já há uma falta de comoção, então ficam cortando para outras coisas e então não dá tempo de sentir as cenas.
Avaliação: