Título Original: Paper Towns
Título Brasileiro: Cidades de Papel
Autor (a): John Green
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Páginas: 366
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia. 

Olá pessoas lindas, primeiramente peço perdão pela demora, houveram certas mudanças de ultima hora em minha vida que me deixaram sem tempo para fazer resenhas, e pra celebrar meu retorno ao mundo blog trago a vocês Cidades de Papel de John Green.
Nesse livro temos uma abordagem muito interessante sobre adolescentes, mostrando que os adultos não tem sempre razão ao pensar sobre como são e como agem seus filhos, o que pode causar uma grande pressão neles, os forçando a tomar medidas para se sentirem mais livres e saírem da ilusão de mundo perfeito criado pelos pais, e é isso o que ocorre com Margo.

“Eis o que não acho bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser de plástico. É uma cidade de papel.” Pág. 68.

Quentin é um aluno qualquer, com boas notas e amigos, e desde criança é apaixonado por sua vizinha e antiga amiga Margo, mas no presente, estão em mundos diferentes, enquanto Margo pertence a turma popular Quentin fica ao fundo curtindo seu anonimato. Mas isso muda quando Margo surge em sua casa no meio da noite pedindo sua ajuda em um plano de vingança.
Enquanto passam a noite fazendo o que Margo havia planejado, Quentin mal imagina que sua novamente, amiga está planejando mais um de seus desaparecimentos. Quando Quentin descobre sobre o desaparecimento de sua amiga, ele pede a ajuda de seus amigos Radar e Ben para procura-la, na esperança de encontra-la ou ao menos uma pista do que lhe ocorreu, e com suas buscas, uma amiga de Margo, Lacey se junta a eles na esperança de também encontra-la, ou ao menos seu corpo.

“Você vai para as cidades de papel e nunca mais voltará” Pág. 172.

Em Cidades de Papel temos uma temática bem diferente do que os outros livros de John Green, que nos mostra o quão voláteis adolescentes podem ser, e como podem “estourar” ao serem presos demais ao que esperam deles, e também mostrando como podem ter a mentalidade extremamente diferente um dos outros.
Mais uma vez fui surpreendida por um livro, que começa de maneira estranha e depois passa a trabalhar com suas personagens e desenvolve-las, mostrando suas qualidades e características, também nos mostrando como podemos nos identificar com as personagens, de alguma maneira, uma delas ira te cativar, e você vai se sentir preso até o final da história, precisando saber onde está Margo Roth Spiegelman.
Avaliação:
CIDADES DE PAPEL vai virar filme sabia? John Green postou em seu twitter que a mesma equipe responsável por “A Culpa É Das Estrelas” (que será lançado em junho aqui no Brasil) está desenvolvendo mais um de seus livros. Dos estúdios da 20th Fox, Cidades de Papel será escrito por Scott Neustadter e Michael H. Weber e produzido por Wyck Godfrey, e estrelado por Nat Wolff.