Em plena era digital, com tantas redes sociais como facebook, tumblr e twitter, frequentemente é levantada a questão “afinal, internet afasta ou aproxima as pessoas?”. A minha resposta é: os dois. Mas deixemos de lado, por hora, toda essa discussão, porque hoje estou aqui para falar sobre Amizade Virtual, e o que seria dela sem a internet?
Há mais de um ano, entrei em um grupo no facebook de meninas que, como eu, amam a saga Academia de Vampiros (Richelle Mead, editora Agir, resenha). Em meio a teorias, discussões sobre a série, fanfics e fanarts, fiz grandes amizades que vão além de um fandom. Tendo como mediadora a internet e suas plataformas (olá conferências via Skype!), encontramos uma a outra. Nos apoiamos nos momentos difíceis, em surtos de raiva e tristezas. Compartilhamos momentos de alegria, novidades e muito amor. Acabamos nos transformando em uma família, cada vez mais unidas. *pausa para enxugar os olhos suando*
No dia 30 de novembro deste ano, tive a grande oportunidade de conhecer uma das minhas lindas queridas desse grupo: a Miwa. Em ocasião de uma prova, viajei até Campinas e combinamos de tentar nos encontrar já que ela mora lá perto. Com muito nervosismo e a possibilidade de eu não conseguir ir, no final do dia estava eu lá, quicando pelo shopping D. Pedro com a minha mãe esperando ansiosamente que a Miwa chegasse.
Sem brincadeira, parecia cena de filme ou daquele Chegadas e Partidas, programa da Astrid no GNT. Épico e emocionante. Literalmente corremos para nos abraçar. E simples assim, nossa amizade tornou-se ainda melhor. E uma sensação simplesmente incrível poder abraçar e tocar e falar pessoalmente com aquela pessoa especial que a um ano você conversa mas que, até então, nunca havia visto pessoalmente. Torna tudo tão real, que parece até não ser real. E as horas que nós quatro (nós e nossas mães) passamos juntas parecia algo que acontece há tempos! Tem como não se emocionar?
Graças a internet, tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis que se tornaram especiais em meu coração. Ela nos aproximou quando, na vida real, não teríamos essa oportunidade. Não podemos, é claro, deixar de lado as pessoas que estão ao nosso lado fisicamente, mas sim conciliar ‘duas vidas’ que nos fazem felizes.