Ficha Técnica
Título Original: Flickan som lekte med elden
Título Brasileiro: A menina que brincava com fogo
Autor(a): Stieg Larsson
Ano: 2009 (Brasil)
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 607
Sinopse: Lisbeth Salander é acusada de triplo assassinato, e a polícia está em seu encalço. A jovem hacker é esquiva, egoísta e pode ser muito violenta quando provocada. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista Millennium, sabe muito bem disso. Mas, ao contrário do restante da imprensa, que não se acanha em crucificá-la, ele acredita na inicência da moça. Para ele, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu. Um esquema de corrupção cujos tentáculos alcançam promotores, juízes, policiais e jornalistas. Lisbeth livrou Mikael da morte dois anos antes. Agora ele tem como retribuir.
Depois de um tempo, consegui terminar de ler “A menina que brincava com fogo”, o segundo livro da trilogia Millenium, meu tempo anda muito corrido, mas consegui! O livro continua sendo do ponto de vista de vários personagens além da dupla principal, Lisbeth e Mikael, o que eu particularmente adoro, pois acho interessante ver vários pontos de vista e opiniões de personagens tão diferentes.
A trama fica muito pior no segundo livro, com muitas revelações assustadoras para o leitor, que não consegue parar de ler, somente se alguém colocar a mão na frente do livro (certo Mary?), Não há muito o que dizer, pois se eu fizer isso estarei dando spoilers, sério, o mínimo detalhe dito pode estragar completamente o livro!
“Ele a machucara. Tinha a honestidade de reconhecer que ele não tivera a intenção. Só podia culpar a si mesma por ter se apaixonado por ele.”
Resumindo, o que o primeiro livro possuía de mistério, o segundo tem o dobro, senão o triplo, fora de brincadeira, quanto mais eu lia mais ficava curiosa. Basicamente, durante o livro, Lisbeth é procurada por um crime que não cometeu, mas está envolvida de maneira complicada, fazendo todos pensarem que ela é somente uma garota com problemas psiquiátricos que matou três pessoas, enquanto todos pensam assim, outros pensam que Lisbeth é inocente, porém são poucos.
O livro é bem trabalhado e propriamente escrito para te deixar curioso até o mistério ser finalmente revelado, e te deixando mais nervoso ainda com o final, que acaba de uma maneira muito estressante. Novos personagens aparecem com seus próprios pontos de vista, deixando o livro um pouco confuso, porém muito mais interessante. Devo dizer também que encontrei alguns erros de digitação. Mas fora isso, não tenho críticas, Stieg conseguiu piorar a situação que já era complicada e te prender a leitura ainda mais que no primeiro livro. Além de deixar os leitores extremamente curiosos e estressados pelo fato do segundo livro terminar como um gancho para o terceiro.
” – Que tipo de colega ela era? – perguntou Faste– Não exatamente uma pessoa que dava vontade de abraçar – respondeu Niklas Eriksson”