Ficha Técnica

Título Original: The Woman in Black

Título Brasileiro: A Mulher de Preto

Direção: James Watkins

Ano: 2012

Duração: 85min

Elenco: Daniel Radcliffe, Liz White, Ciarán Hinds, Janet McTeer, Sophie Stuckey.

Sinopse: A trama acompanha um jovem advogado (Daniel Radcliffe), que lida com um caso perturbador em uma pequena cidade do Reino Unido. Enviado para o povoado para lidar com a documentação de um cliente que faleceu recentemente, o homem se instala na casa do falecido. Porém, nada será fácil, quando acontecimentos sobrenaturais começam a acontecer na propriedade. Tudo isso devido à “mulher de preto” retratada no título da produção, um fantasma de uma senhora rejeitada, que resolve buscar por vingança contra o pequeno município.

Trailer:


Quando fiquei sabendo que Daniel Radcliffe ia fazer um filme novo, me interessei na hora. Assim que saiu noticias sobre A Mulher de Preto fiquei meio hesitante. Pra ser honesta, não tinha muita fé no filme. Achei que seria um daqueles filmes de terror/suspense fraquinhos e que, por ser muito recente, Dan não iria convencer muito no papel.

Apesar de concordar com a minha mãe o fato dele ser novinho demais para um papel de homem viúvo e com filho pequeno, Daniel soube guiar muito bem a trama e sua atuação estava, como sempre, ótima. Não digo que ele convenceu como um homem feito; eu simplesmente não conseguia de deixar de vê-lo como um jovem que casou na adolescência. Como em momento algum especifica sua idade ou história, abre margens às possibilidades.

Diferentemente dos filmes atuais, o diretor deu ao A Mulher de Preto o toque de filmes de terror e suspense de antigamente: menos sangue (sangue algum na verdade) e muitos sustos, com efeitos de luz, som e trilha sonora. Aquilo de ‘é agora que vem o susto!’, mas acaba que era um alarme falso e acabamos nos assustando logo depois quando menos esperávamos. A história em si é bem comunzinha, mas a maneira que foi gravada faz com que valha a pena assistir. Ter medo ou ficar assustada vai de pessoa pra pessoa, mas depois de ver o filme eu fiquei com medo de me olhar no espelho. Mesmo durante o filme meu coração batia acelerado e eu diminuía o som para evitar me assustar demais.

A narrativa é rápida, sem muitas enrolações. Vamos descobrindo o que aconteceu juntamente com Kipps e criando teorias atrás de teorias como ele, até que uma luz se acende e parece que sabemos tudo o que aconteceu e o que temos que fazer para que a ‘maldição’ acabe. É uma mistura muito boa de suspense, um pouco de terror e drama. O final foi bem surpreendente e inesperado, daqueles que você, quando percebe o que está acontecendo, chega a ficar com raiva além de surpresa.

O filme é uma adaptação do livro homônimo de Susan Hill e já foi adaptado para as telonas em 1989.

Resenha desenvolvida por Maria Salles.