A imagem está presente em nossas vidas constantemente, uma forma de se expressar, extravasar, divertir… Tirar fotos, seja à frente ou atrás da câmera, é uma delícia. Eu mesmo, adoro tirar foto e estou sempre carregando minha câmera na bolsa, esperando algo acontecer para que eu possa registrar.
Pensando no amor pelas fotografias, aumentando cada dia mais, fiz uma pequena entrevista com duas amantes dessa arte, Fernanda Pareja (Bruine) e Nayara Nascimento (Dignidade Não Cabe Aqui). Espero que vocês gostem!
Em que época, mais ou menos, a paixão por fotografia começou?
Fernanda: Não me lembro exatamente, mas acho que foi em meados de 2009 quando fotografei algumas borboletas e um coração que fiz no meu cabelo com a câmera da minha mãe. Costumo dizer que ela se tornou mais intensa quando vim morar no Paraná, por causa das paisagens que me lembram a Europa. O We heart it e o Flickr também ajudaram, me dando inspirações até hoje.
Nayara: Hum…minha família sempre gostou muito de tirar fotos, então, desde pequena as câmeras fazem parte do meu dia a dia, tanto em aniversários e festinhas na escola, quanto em momento mais rotineiros; aqui em casa temos caixas e mais caixas de fotos e, de vez em quando, pegamos tudo pra arrumar e fazemos uma deliciosa retrospectiva. Até hoje tenho guardada a minha primeira câmera, da KODAK, especial para crianças, que eu ganhei acho que com uns 6 ou 7 anos; tenho uma câmera do Mickey que vinha ao final de uma coleção de livros de contos de fadas da Disney (olha as duas paixões juntas! Acho que isso foi por volta dos 9 anos), tenho mais 3 analógicas (Canon, KODAK e Yashika) que eu lembro de ter usado MUITO, quando já tinha mais idade. Não eram minhas, mas sim da minha mãe, mas eu sempre dava um jeito de pegar emprestada. Não posso imaginar quanto gastei em rolos de filme…rs.
Qual seu momento preferido para fotografar (isto é, dia/noite, amanhecer/anoitecer, essas coisas)?
Fernanda: Ao entardecer, especialmente por causa da Golden Hour! Também gosto de dias nublados porque as fotos ficam mais… suaves (essa foi a melhor palavra que achei para descrever haha).
Nayara: Não tenho hora preferida. Gosto muito do efeito da manhã, bem cedinho porque fica uma espécie de neblina que deixa um fundo cinzento belíssimo, uma aura quase de sonho, gosto do meio da tarde, aquele sol à pino de 3 horas, quando o céu de Salvador fica de um profundo e deslumbrante azul, sem nuvens, como se fosse uma tela gigante pintada com aquarela. Amo fotografar o pôr-do-sol, com aquele degradê de cores no horizonte, o céu avermelhado ou, como diz John Mayer numa música “cores de um [filme] clichê cowboy”. Acho que só não me agrada muito as fotos noturnas, até porque nunca sei fazer com que as fotos fiquem com a iluminação adequada nesse momento.
Fotos espontâneas X ensaios fotográficos.
Fernanda: Gosto de ensaios porque as fotografias ficam com um ar mais “sério”, mas prefiro as fotografias espontâneas porque geralmente elas são engraçadas, os sorrisos praticamente saem mais “verdadeiros” e elas transmitem o que você estava sentindo naquela hora.
Nayara: Espontâneas, sempre. Seja de natureza, seja de amigos e família.
O que é fotografar para você?
Fernanda: Pergunta complicada, porque é difícil escrever o que eu realmente acho… mas fotografar pra mim seria “congelar” momentos que mais tarde servirão como lembranças agradáveis, entende? Também é uma tentativa de reproduzir exatamente o que eu tinha em mente quando estava fotografando o “objeto”.
Nayara: Eu costumo dizer que, para mim, fotografia é mágica. A mais encantadora de todas. Acho surreal que seja possível capturar, através de um equipamento, um momento no tempo. Fotografar, então, é captar esses fragmentos, esses pequenos pedaços de delicadeza, de arte do cotidiano, de beleza inesperada, Fotografar é saber que serei sempre surpreendida porque, por mais que escolha o cenário, o ângulo, que foque e escolhe o que enquadrar, sempre vai haver algo que me escapa. Aquela cena capturada vai me dar muito mais do que planejei. Sou apaixonada por fotografia, especialmente em preto e branco, ou aquelas que, mesmo sem modificação nem planejamento, acabam saindo em variáveis tons de cinza em virtude dos caprichos da luz. (Ex. a foto da chuva no vidro; a foto do barco no meio do mar).
Acompanhe as fotos da Feh pelo seu flickr e We♥It. Infelizmente, a Nay não possui conta em site de compartilhamento de fotos.
Espero que tenham gostado do post, vou tentar trazer mais diversificação cultural pra vocês, tenho muitos planos em mente. 😉
Ótima postagem me identifiquei mais com a Fernanda, realmente fotografias muito lindas! Adorei a da folha de outono!
Bjs!
adorei a postagem :] sou apaixonada por fotografia nao vejoa hora de trocar minha camera hihi beijos ate o encontro
Eu me identifiquei muito com a Fernanda, também gosto de tirar fotos ao entardecer, nunca saio sem minha câmera rs'
As fotos das duas são maravilhosas viiu.
Fiquei super feliz por ter participado da entrevista,obrigada pelo convite Mary *—* amei o post,de verdade! E as fotos da Nay são lindas,me apaixonei pela última por causa do mar *-*